30 dezembro 2007

O melhor de 2007

À semelhança do que fiz em 2006, vou enumerar as actividades/acontecimentos mais relevantes deste ano. Claro que o grande acontecimento foi sem dúvida ter vivido mais de 9 meses em San Francisco:
Tenho de concluir que não foi um ano tão rico em novas experiências como o ano anterior mas foi sem dúvida o ano com uma das experiências mais ricas que tive, o meu estágio internacional em San Francisco.
Não sei o que me reserva o próximo ano (ao contrário do ano passado) mas se tiver algo que rivalize com 2006 ou 2007, tenho a certeza que será muito bom!

10 dezembro 2007

Barcelona: Day 1

O primeiro dia de visita a um local novo é sempre aquele em que visitamos mais, conhecemos mais e assimilamos mais. Barcelona não foi excepção e as fotografias comprovam-no (bem como a extensão deste post), pois mais de metade de todas as fotos foram tiradas no primeiro dia.

Raquel e Filó, as companheiras de viagem

Fui com duas primas que, por acaso, também tinham férias nesta semana! Coincidências. Ficamos numa pousada de juventude no centro da cidade, perto de La Rambla. Compramos um bilhete de um Bus Turístico e fizemos os vários circuitos disponíveis. No primeiro dia começamos pela Sagrada Família, seguimos para o Park Guell, subimos até ao Tibidabo e voltamos ao centro para almoçar. Passeamos, fizemos compras durante a tarde e fomos até ao porto.

O já famoso salto, no Tibidebo

No regresso, vemos uma mulher bastante bêbada a caminhar na nossa direcção e logo atrás um homem com um copo de vinho na mão... Ao dobrar a esquina percebemos tudo: "Prova de Vinho Novo, Barcelona 2007".

A rua onde se "realizava" a prova de vinho novo

Ao comprar um copo por €4, poderíamos provar todos os vinhos que quisessemos. Havia ainda algumas provas de comida tradicional de borla ou a preços baixos.

O brinde para a foto tirada pelo espanhol irritante!

O dia terminou a comer tapas e a beber sangria num pequeno restaurante com um empregado que tinha a mania que era engraçado!

Barcelona: Day 2

Ainda a recuperar da noite anterior, levantamo-nos mais tarde e pouco ou nada fizemos de manhã, para além de procurar uma espécie de Feira-da-ladra, que se realizava às quarta-feiras. Depois fomos almoçar a um buffet, all-you-can-eat, para encher o bandulho, por €8,20.


Saimos a rebolar até ao Bus Turístico para fazer a rota que nos faltava, visitando a Praça de Espanha e o Museu Nacional de Arte da Catalunhia. Passamos pela Zona Olímpica e tentamos descer do Montjuic de teleférico, mas o preço levou-nos a apanhar de novo o Bus Turístico até ao centro onde subimos à torre do Colombo, onde tiramos umas boas fotos no lusco-fusco.

La Rambla, vista do topo do monumento ao Colombo

Voltamos às compras, fizemos um jantar ligeiro e fomos procurar um Sports Bar para ver o jogo Porto vs Liverpool. Só encontramos um bar a 10 minutos do fim, mas ainda deu para ver 3 golos do Liverpool que resultaram num 4-1 final!

Palau da Musica, à noite, fotografado no regresso a casa

Cansados, voltamos para casa para uma boa noite de sono, pois no dia seguinte não iríamos dormir.

Barcelona: Day 3

Acordamos já tarde e perdemos o pequeno-almoço da pousada. Fomos então ao mercado comer uma saladinha de fruta e uma sandes de presunto. Seguimos para o Palau de la Música Catalana, a nossa primeira visita do dia.

Palau de la Música Catalana

Depois tentamos entrar na Catedral de Barcelona, mas estava "fechada" e seguimos com a visita pelas ruas da cidade velha até pararmos para almoçar noutro buffet "all-you-can-eat", desta vez por €8,95. Voltamos então à catedral, que visitamos, seguindo para La Pedrera que também visitamos e acabamos já de noite na Casa Batlló que também visitamos.

Raquel e Filó, na Casa Batlló

Depois andamos à procura de um restaurante para comer Paella! Percorremos toda a cidade velha e não encontramos um local que nos agradasse. Perto do local da prova de vinhos do primeiro dia, lá encontramos uma tasca que servia paellas e tapas. Entramos.

Acabou por ser uma excelente escolha, pois era aquele género de tasca onde se vai comer umas boas tapas, conversar e passar um bom bocado. Jogamos ao "Nomes, Animais, Flores, Frutos" numa versão alterada que involvia "Insultos e Coisas à vista". Rímo-nos imenso com insultos como "Neca", "Joãozinho" e "Jarreta" ou com cidades como "Damião de Góis"!

Vagueando pelas ruas, a "fazer horas"

Depois restava-nos uma longa espera até às 6h30 da manhã para apanhar o avião de regresso. Entretanto fomos até um bar, passamos na pousada para levantar as malas, apanhamos um táxi para a central de autocarros, apanhamos o autocarro para o aeroporto e fizemos check-in.

Ao frio, à espera do autocarro

O Voo de regresso correu bem melhor que o voo para Barcelona em que a aproximação à pista foi muito turbolenta! Também a tripulação foi bem mais simpática (talvez por serem portugueses) do que a tripulação (espanhola) anterior. Tudo corre bem quando acaba bem!

25 outubro 2007

SaveReminder

Mais uma ideia que tive, daquelas que dá tanto jeito que, provavelmente, já alguém a implementou. Se conhecem alguma implementação, deixem-na nos comentários.

Quantas vezes é que já perderam coisas por não as terem gravado? Quantas dessas coisas eram importantes? E quantas conseguiram recuperar? Pois... nem sempre é fácil responder a estas perguntas, principalmente se a resposta à primeira pergunta nos trouxer más memórias.

A ideia é simples: um popup periódico que diga "grava o teu trabalho". De preferência, inteligente o suficiente que detecte se estamos a trabalhar:
  • usar uma lista de aplicações que, estando abertas, active o SaveReminder;
  • configurar o período com que nos avisa para gravar o trabalho;
  • usar uma mensagem "Fortune Cookie" em vez da constante "grava o teu trabalho";
Penso que em Linux saberia como o fazer, pelo que terei de ganhar coragem para fabricar um, não sem antes procurar por uma aplicação do género que, tenho a certeza, existirá. Depois adiciono a feature da mensagem "Fortune Cookie".

25 agosto 2007

415 - INTERNET

Quantas vezes telefonamos a um amigo que está em frente a um computador para nos fazer uma pesquisa na Internet, ver aquela informação importante que temos no e-mail ou apenas abrir um mapa e guiar-nos até ao destino? O amigo nem sempre está disponível, não é.

A ideia é simples: criar um serviço por telefone personalizado que permitisse pesquisar informação na Internet. Nem toda a gente tem acesso à Internet no telefone, nem as capacidades de pesquisa de um "profissional de tele-internet".

O sistema poderia ser implementado da seguinte forma:
  • um utilizador regista o seu número de telefone, inserindo os seus dados pessoais num site, que explica o serviço;
  • quando telefona para o 415 - INTERNET, é identificado pelo número e a chamada é encaminhada para um operador, através de VoiP, dependendo do tipo de pesquisa que pretende;
  • um operador, com uma aplicação de Voip especialmente criado para o efeito, recebe a chamada e satisfaz o pedido do cliente, ficando registados os dados da chamada.
É perfeitamente possível o sistema ser grátis, existindo até duas alternativas:
  • aproveitando o espírito open-source e a comunidade de utilizadores sempre prontos a ajudar e a experimentar serviços novos, é perfeitamente possível ter operadores gratuitos a atender estas chamadas, sendo a qualidade do serviço algo inconsistente.
  • usar um sistema idêntico ao Postcrossing - após registo, o utilizador tem direito a fazer uma chamada. Depois precisa de atender chamadas para poder utilizar o serviço novamente, numa relação de 1 para 1.
A segunda hipótese seria a mais interessante pois a qualidade do serviço estaria assegurada por um sistema de encaminhamento com base no serviço prestado. Quem atende várias chamadas, é atendido por alguém com o mesmo espírito, o que seria um incentivo para que alguém recebesse mais chamadas do que aquelas que realmente necessita de fazer.

Desta vez, seria um serviço gratuito, orientado ao público em geral, focado em tornar o mundo melhor, condições essenciais para vingar no competitivo mundo da Internet.

06 agosto 2007

PrintYourBlog.com

Existem vários blogs que relatam um período da vida de alguém que foi em viagem, que viveu num país estrangeiro ou que relatam um período importante da história. Seria interessante desvirtualizar o blog e poder ter, em papel, um documento com a informação nele contida.

A ideia surgiu quando quis oferecer a alguém o seu blog, em papel. Mas logo me apercebi que eu próprio tenho um blog sobre uma etapa da ninha vida que tem os dias contados. Daqui a 3 meses não faz sentido continuar a escrever nele e penso que o melhor destino a dar-lhe é a materialização. Como o meu, sei que existem muitos outros.

A ideia é simples: criar um serviço de impressão de blogs, com templates e ferramentas de edição de conteúdos online.

Suportar as principais plataformas de blogs, por forma a automatizar a edição e produção do conteúdo a imprimir, seria o primeiro passo. Essa edição poderia depois ser exportada para um formato como PDF para ser impresso em casa, por um preço reduzido ou com marca de água. Um serviço de impressão e envio pelo correio seria a etapa final deste modelo de negócio.
O preço seria calculado em função da quantidade e qualidade da impressão.

Eu usaria este serviço para imprimir o meu blog e talvez presentar alguns amigos com o seu. Se a ideia não é nova, digam-me onde posso imprimir blogs pois serei cliente.

Rent-a-Device

Hoje podemos facilmente alugar algo tão caro como um carro. Pode ser simples, desportivo, antigo ou uma limusina. Podemos também alugar fatos, vestidos ou acessórios, para casamentos ou festas. Um DVD pode ser alugado facilmente na esquina e há vários serviços que não são mais do que alugueres limitados no espaço, como uma corrida de karts, por exemplo.

Ao passar na loja da Apple, lembrei-me o quão interessante seria poder ter um iPhone por um dia, ou um iPod por uma semana, ou um portátil de última geração para levar àquela apresentação especial!

A ideia é simples: alugar equipamento de última geração de forma rápida e fácil, usando os modelos de negócio dos ZipCars e do NetFlix:
  • utilizadores registados: pagando cota mensal e tendo acesso a um tarifário muito baixo;
  • seguros para o equipamento e utilizadores com crédito verificado e depositado;
  • envio e devolução do equipamento pelo correio ou em vários pontos de distribuição como hipermercados;
Qualquer pessoa podia usar o serviço, tendo como vantagens:
  • usar um equipamento topo de gama numa situação especial;
  • acesso a um equipamento por um determinado período de tempo, como uma viagem;
  • experimentar um produto antes de o comprar;
  • possibilidade de ficar com o produto por um preço reduzido;
Uma companhia teria vantagens adicionais como:
  • descontos de quantidade e período de aluguer;
  • assistência e suporte adicionais;
  • serviços de consultoria de equipamentos;
Desvantagens:
  • elevado investimento inicial (era necessário o patrocínio de uma cadeia de distribuição e de fornecedores)
  • número de problemas com os equipamentos: avarias, furtos, estragos
Algumas estatísticas teriam de ser feitas para garantir lucro, mas penso que é uma ideia de negócio válida. Eu usava!

10 abril 2007

Blog Público

Estraguei tudo. Dei o link deste blog a alguém. É o fim! Toda a verdade vai ser exposta... não posso permitir isso. Já sei, vou esconder os posts mais íntimos.

(Pronto, já está. Muito melhor assim.)

Meu público (que compreende português), entrem, estejam à vontade! Leiam o blog de trás para a frente, não é assim tão grande! Ficam com uma ideia de como isto nasceu e no final podem avaliar o resultado/evolução aqui na caixinha dos comentários, se faz favor. Não sejam muito duros (nem muito moles) senão prometo que mudo o nome e URL do blog. Já o fiz e não hesitarei em fazê-lo de novo! Por isso "ponham-se a pau" (sim Catarina, é para ti :P).

08 março 2007

Fazer o bem...

... e não esperar nada em troca.

Quando ajudamos alguém não podemos estar a contar que essa pessoa o retribua.

Quem ajuda um sem abrigo a pensar que ele nos pode retribuir? Quem envia dinheiro para uma qualquer associação de caridade ou humanitária, na esperança que os carenciados nos restribuam? (bem, talvez o estado nos retribua uma parte desse dinheiro, desde que devidamente declarado)

Quando ajudamos quem realmente precisa, sentimo-nos bem connosco, fizemos uma boa acção. É essa motivação que nos leva a ajudar. A retribuição é um "obrigado", é o prazer de ajudar, é o bem estar que sentimos.

As nossas acções do dia-a-dia devem ser pautadas pelas mesmas intenções. Ajudar o próximo e sentir prazer nisso. Desta forma, a ajuda custará muito menos e será praticada numa base auto sustentável, pois não depende directamente da retribuição que esperamos no futuro. Se ela vier, será a cereja em cima do bolo.

O próximo pode ser mal agradecido, talvez, dependendo da oportunidade que teve para nos ajudar numa situação idêntica em que foi ajudado, mas nunca podemos esperar que ele nos ajude em situações diferentes, pois o valor dessas situações/ajudas variam imenso de pessoa para pessoa. Podem até parecer fúteis.

E depois lembre-se do filme Paying Forward, nunca se sabe se estamos perante um membro de um qualquer movimento de Favores em Cadeia.

06 março 2007

Nem sei o que dizer

Tenho levado toda a minha inspiração para o outro blog. Como ela não é muita, não sobra nada para este, como podem ver. Farei um esforço para publicar uns pensamentos mais pessoais e paralelos á aventura na Califórnia.... só para mim!

28 janeiro 2007

Planos a Longo Prazo

Neste post vou abordar uma questão que me é colocada várias vezes: o que vais fazer no fim do estágio de 6 meses menos um dia na OutSystems, California?

Não sei. Estive a pensar e constactei que os meus planos a longo prazo, a nível profissional, se resumem ao presente. Acabei de atingir um objectivo de vida/profissional muito recentemente, que foi esta internacionalização e agora tenho de arranjar outro suficientemente ambicioso que me faça sonhar, pois como diz o anúncio da Galp:
"é essa a vantagem da ambição, podes não ganhar mas já tiraste os pés do chão"

22 janeiro 2007

O que queres ser quando fores grande?

Encontrei a resposta a esta pergunta que origina respostas como astronauta, médico, veterinária ou "jogador da bola". A resposta deixa-me motivado para ser crescer e ser grande todos os dias!
Quando for grande quero ser FELIZ... E não é isso que queremos todos?

20 janeiro 2007

Fim de semana em Lisboa

Este fim de semana fui usufruir do facto de estar a viver em Lisboa, a nossa capital.

No Sábado levantei-me cedo e fui ver a partida do Lisboa-Dakar. Muito interessantes as máquinas que foram preparadas para aguentar esta prova de resistência. Verdadeiras obras de arte da engenharia. Como a largada foi bem cedo, em Belém, não podia deixar provar os Pasteis de Belém ao pequeno almoço. Pessoalmente não gosto da massa folhada que usam nem de os comer quentes. Prefiro-os menos estaladiços e já frios!

Em Belém apanhei o elétrico para o Terreiro do Paço, de onde comecei a caminhar, através do Bairro de Alfama, até à famosa Feira da Ladra.
Começando pelo bairro, Alfama é uma aldeia dentro da cidade, só que as casas têm mais andares - 4 vezes mais, geralemente. Existem aquelas merciarias e padarias típicas do meio rural e não faltam os cafés/tascas onde beber a bica. Alguns destes cafés foram transformados em restaurantes para turistas, sendo a principal e única alteração o Menu em inglês com preços inflacionados. O resto mantem-se, pois o que o turista procura são coisas típicas.

A Feira da Ladra - muito parecida com a feira de Vandoma, no Porto - só vende lixo. Ok, também vende algumas coisas antigas, mas naquela feira a diferença entre antigo e velho quase não existe! Depois os preços são indexados ao valor moral que o lixo tem para os seus vendedores, pelo que se conseguem encontrar coisas velhas mais caras que numa loja da especialidade, a estrear. Mas eu encontrei lá algo que não estava à espera. Um jogo de escalada que consistia numa parede de plástico com presas (pequenas traves e pequenas bandeiras), dois escaladores com um pequeno iman em cada mão e pois imans por pessoa para colocar nos dedos médio e indicador. As regras eram simples: usar os imans dos dedos por trás da parede para fazer o escalador subir o mais alto possível pela frente usando as presas como apoios. No mínimo original. O vendedor tentou impingir-mo por 1 euro, visto que lhe faltavam os escaladores mas não conseguiu.

Depois de almoço, dediquei-me às compras na baixa, aproveitando também para conhecer todas as ruas mais caras do Monopólio: Rossio, Rua Augusta, Rua do Ouro, Rua da Prata, Avenida da Liberdade. Passei ainda nos famosos armazens do Chiado e visitei sítios como o Elevador da Glória, Elevador de Santa Justa, todos os teatros famosos da zona (D. Maria, D. Carlos, Politiama, Coliseu, S. Jorge, D. Luís e até o Parque Mayer), finalizando o dia com um chá revigorante Yogi Tea, numa conhecida loja do Bairro Alto.


Gostei desta zona antiga da cidade. É muito bonita e tem muito para oferecer aos turístas. Muitas casas estão a ser recuperadas e cada vez mais condições são criadas para o turísmo. Lisboa tem muito potêncial e não me admirava nada que fosse uma das principais cidades turísticas da Europa, detro de poucos anos.