10 outubro 2010

Merrell Urban Side (MUS) Lisboa

Dia 10 do 10 de 2010 teve lugar uma das mais divertidas corridas aventura do Mundo, a Merrell Urban Side! Mais conhecida por Oyster Urban Adventure Race nos EUA, esta prova junta várias equipas numa competição em que a velocidade não é o mais importante, mas sim o trabalho de equipa e acima de tudo, a estratégia (video). Com base nestes requisitos, fiz uma equipa ganhadora: Pedro, Rúben, Isabel e Miguel. Os PRIM, iniciais dos nossos nomes e também de "primeiros"!

As provas mega divertidas eram imensas! Haviam 10 percursos por toda a Lisboa e ainda 10 bónus extra. Tiramos muitas fotografias, corremos muito, tomamos decisões complicadas, mas acima de tudo divertimo-nos imenso! Não acreditam, vejam o video da nossa prova gastronómica:


Nesta prova teríamos de beber uma copada de Jeropiga num tasco típico de Lisboa. O tempo é importante, mas a diversão é ainda mais importante e fazia parte da estratégia! Entre brindes e cantigas lá bebemos a Jeropiga e pois tínhamos apenas 4 tentativas para apanhar 2 bolas de ping-pong com uma caneca de vidro! Tarefa difícil certo? Mas não para os PRIM. Rúben lança duas bolas certeiras que Pedro apanha com tranquilidade. Depois foi só curtir: Miguel a apanhar a bola pelas costas e Pedro a fazer lançamentos à retaguarda. Mais videos das outras provas aqui.

De todas as outra provas, houve uma que nos deu especial gozo: Tirar uma fotografia, dos quatro, dentro do Metro. Ora, nós não queriamos viajar de Metro, faria-nos perder tempo! Então tivemos uma ideia, mas precisavamos de ajuda. Alguém que nos tirrasse uma foto no curto espaço de tempo que o Metro mantém as portas abertas numa estação. O resultado foi este:


O Miguel com o pé a segurar a porta e com cara de assustado, Rúben descontraído, mas Isabel em pânico e Pedro a disfarçar o nervosismo de ter a sua câmera nas mãos de um estranho que teria de tirar uma foto em tempo record e devolvê-la, tudo enquanto o diabo esfrega um olho, que é como quem diz, as portas do Metro abrem e fecham. Prova superada!

Podia ficar aqui relatar o quão divertidas foram todas as provas, mas tenho de passar ao tema seguinte: a competição! Haviam 2 escalões diferentes: o mais descontraído (Cool) com regras menos rigorosas e o mais atlético (Warm) com regras mais exigentes para as equipas. Participamos no Warm, mais competitivo e mais atlético. Com a melhor estratégia de todas as equipas participantes e com a multi culturalidade diversificada da nossa equipa superamos com sucesso grande parte das provas. Resultado: ganhamos o MUS!

Foi uma enorme surpresa para todos nós! Sem dúvida que a melhor estratégia para ganhar a corrida mais divertida de Lisboa é divertirmo-nos! Foi o que fizemos e o resultado foi o esperado. Além de termos ganho uma experiência memorável, ganhamos também 5 experiências Odisseias cada um.

07 julho 2010

Lisboa Sport Show Challenge

Graças ao PortalAventuras, ganhei 2 convites para o Lisboa Sport Show 2010 na FIL, uma feira de desporto e actividades náuticas. Fui lá durante a semana, à noite, e reparei numa prova "radical" que eles tinham lá, com prémios bastante bons. A prova consistia em:
  • escalar uma torre vertical
  • atravessar em paralelas para a torre gémea
  • descer em rappel
  • percurso de BTT
Participei e fiz todo o percurso em 48 segundos. Ora, este era (de longe) o melhor tempo até ao momento. Se ficasse entre os 16 melhores tempos, poderia participar na final, no Domingo. Mas eu tinha de ir a Penafiel esse fim-de-semana e estava indeciso. Quando vi os prémios no valor de cerca de 800€, decidi-me:
  • uma bicicleta SCOTT + capacete Met + luvas SixSixOne
  • um fim-de-semana no hotel Bom Sucesso em Óbidos
  • 4 aulas de surf com a Alfarroba
  • um telemóvel
Então no Domingo lá vim propositadamente de Penafiel para a grande final do Lisboa Sport Show Challenge. Seria uma eliminatória entre os 16 melhores tempos. A maioria dos concorrentes eram atletas de Parkour. Havia também alguns escaladores de fim-de-semana.

As eliminatórias começaram e os atletas de Parkour começaram logo a eliminar os escaladores. Eu eliminava os atletas de Parkour. Rapidamente se criaram duas claques: escalada vs Parkour. Estavam lá os melhores do Parkour nacional e eu, "o escalador mais rápido do país". Numa meia-final, um forte escalador que me faria grande concorrência na final é eliminado por um rapidíssimo atleta de Parkour! Eu eliminei um dos mais fortes atletas de Parkour na outra meia-final. A final prometia e a RTP2 ligou em directo para transmitir a final!



Partimos bastante rápido, subimos a parede ao mesmo tempo, atravessamos as paralelas sincronizados, mas no rappel ganhei algum avanço. Na segunda subida da parede, escorrego no final (ai as sapatilhas largas...). Perco toda a vantagem ganha no rappel. Mas rapidamente empato novamente nas paralelas e ganho novamente vantagem no segundo rappel, saindo com alguns segundos de vantagem para o pequeníssimo (mas escorregadio) percurso de BTT. Ganhei confortavelmente, com direito a entrevista em directo para a RTP2 :)

12 junho 2010

Mayencos 2010 - Canyoning

Esta foi a actividade anual do NME, como sempre com o João Graça: Mayencos 2010, um encontro de canyoning nos Pirenéus. O Encontro deve o seu nome a um fenómeno que acontece a partir de Maio, pois o sol fica mais intenso e ao meio dia solar a temperatura aumenta fazendo derreter a neve/gelo das montanhas dos Pirenéus. O nível dos rios aumenta consideravelmente e visivelmente da parte da tarde, algo muito importante (e perigoso) para o canyoning!

Fizemos a habitual viagem de 12h desde o Porto para chegarmos a Murillo de Tou um dia antes do encontro. Aproveitamos para descer o Lapenilla, um rio bastante seco mas bonito. Ao final da tarde começou então a "festa"!

Festa de boas vindas, com vinho e jamon!

Instalamo-nos no parque de campismo e ofereceram-nos umas t-shirts amarelas/verdes fluorescentes, que nos identificavam em qualquer lugar por onde andássemos. Grande sucesso estas t-shirts!

Nem a câmara conseguiu captar a incandescência das t-shirts!

Passamos 2 dias a fazer canyoning, começando pelo Barranco del Lugar, Garganta de Escuaín, Gloces, Furco e acabando no Consusa e Miraval. Tinha chovido imenso e os rios levavam muita água. Além do fenómeno de Maio, tínhamos contra nós a imensa chuva e trovoada que acabou por nos cancelar alguns planos, obrigando-nos a fazer um pouco de turismo pela vila de Aínsa.

Passeio pela vila de Aínsa

Mas no final o balanço foi mais do que positivo. Tivemos a oportunidade de conhecer uma zona nova de canyoning, mesmo ao lado de Guara, num encontro fantástico e muito bem organizado. Pena foi o nosso azar em não ganhar nada num gigante sorteio em que mais de 80% das pessoas trouxeram prémio para casa, desde mochilas, cordas ou fatos de neoprene!

Mega jantar para 300 pessoas, com distribuição de mais de 200 prémios.
A nós não saiu nada!

Depois do encontro ainda ficamos mais dias a fazer canyoning na Serra de Guara, em Rodellar, mas a chuva não nos deixou fazer grandes planos! Mas sempre deu para escalar um pouquinho...

Barranco Lapenilla - Mayencos 2010

Para começar as férias, decidimos descer o Barranco Lapenilla, uma descida que não apresentava dificuldades de maior pois era quase seco, bastante curto e bem perto do local do encontro. As condições ideais para nos ambientarmos ao local!

Tradução: "Venham daí, está tudo bem!"

Estava calor. O rio quase não levava água e nós carregados que nem uns burros, fato de neoprene de 5mm e tudo!



Calor e demasiado material às costas, mas tudo correu bem, pelo menos até ao último e maior rappel. Era necessário unir as duas maiores cordas que trazíamos, uma delas era nova. Ora, o que acontece com as cordas enquanto são novas: grandes sarilhos...


Passamos uns bons 20 minutos pendurados a desensarilhar a corda, mas nada de grave. Tínhamos tempo, era o primeiro dia e não haviam razões para grandes stresses. Afinal as grandes férias de canyoning estavam a começar!

Rappel final do Barranco Lapenilla

Barranco del Lugar + Garganta de Escuaín - Mayencos 2010

A Garganta de Escuaín é um canyon lindíssimo, cujo acesso aconselhado é feito através de um outro canyon mais curto, o Barranco del Lugar. No espírito de "encontro de canyoning" conhecemos e juntámo-nos a 4 valencianos para esta "aventura".

Quatro novos amigos de Valência

O grupo, de seis, funcionou bem e rapidamente ultrapassamos o Barranco del Lugar para chegar a uma fantástica garganta, com muita água que nos levou a um dos locais mais belos do canyoning da região.

João no final do último rappel, o mais bonito!

As cores e a dimensão do rio impressionam. Laranja, amarelo, verde, azul claro e escuro, branco... Parece uma pintura impressionista!

Eu, no mesmo rappel, mas com perspectiva inversa

Que excelente forma de começar o encontro! Muita beleza natural para contemplar e tudo a correr como planeado. Dois canyons numa manhã... isto promete! Seguimos para mais um de tarde!

João Graça, Garganta de Escuaín

Furco + Gloces - Mayencos 2010

Estes são dois pequenos canyons, muito curtos mesmo, mas muito comerciais. Isto só poderia querer dizer uma coisa: muita beleza, muita diversão e poucas dificuldades. E não é que acertámos?

O Gloces fez lembrar o Gorgonchón! Troço curto, muito estreito mas extremamente belo! Parecia que estávamos a caminhar por uma gruta.

Gloces (a única foto de jeito dadas as más condições de luz)

O Furco foi, sem dúvida, o canyon que mais nos surpreendeu. Era ainda mais curto que o Gloces, mas muito concentrado. E a sua beleza.... poderão comprovar pelas fotos.


Não só era belo como divertido. Tinha um tobogã de 8 metros que terminava com um pequeno salto para uma piscina intermédia, antes da cascata que vêem em cima.

João, depois de ter escorregado pelo canal de água

As condições não estavam as ideais para os turistas, havia muita água para eles... mas para nós não! Estava perfeito! Como já disse, era muito curto, mas foi não só dos mais belos e divertidos como um dos mais "lentos" pois paramos imensas vezes para fazer fotos e videos para mais tarde recordar.

João a dobrar a corda!



Vegetação procurando a luz no topo da cascata

Barranco de Consusa

Deixamos para o último dia um dos melhores rios da zona: o Consusa. Existe um modelo de mochilas com este nome e para nós isso é sinónimo de qualidade. Ninguém iria dar um nome a um produto que se quer com boa imagem de um canyoning que não valesse a pena.





A grande particularidade deste canyoning era o grande desnível em tão curto percurso. Em apenas 500 metros de rio descemos 250 metros em mais de 20 rappels quase consecutivos. Ora, para saber qual a altura de cada rappel, tínhamos de ter uma boa cabeça, ou neste caso, um capacete com o croquis colado!



Croquis dos mais de 20 rapeis colado no meu capacete. Uma ideia brilhante!


As previsões atmosféricas não eram as melhores para um rio tão encaixado, sem escapatórias e o efeito "Mayencos" deveria fazer subir o nível do rio lá para o inicio da tarde, por isso fizemos deste rio um exercício de rapidez e concentração, para que tudo corresse bem! Mas dava sempre para tirar uma ou outra foto!

Eu no fundo do rappel da foto anterior, uma parte em que o rio fica subterrâneo.

João numa secção técnica e muito encaixada, com rocha muito polida pela força da água

Última cascata, quase seca

Como podem ver, o nosso medo relativamente à quantidade de água não confirmou, mas a beleza essa estava lá toda! No entanto soube-nos a pouco. Já passamos por grandes aventuras em Portugal, rios técnicos, grandes caudais, água fria, etc. Em Espanha nunca tínhamos tido nenhuma aventura digna desse nome.

Final do Consusa, à hora de almoço. Descida bastante rápida!

Ficamos sem planos para a tarde e a pensar em aventuras! Lembramo-nos das técnicas de águas-bravas (águas vivas) e do Rio Miraval, onde seria possível praticar canyoning desta forma ainda nova para nós. Arrumamos tudo e fomos a correr procurá-lo!


Barranco de Miraval

Miraval tem duas secções distintas: a superior, mais encaixada e técnica e a inferior, que é praticamente um rio aberto. Como procurávamos aventura, dirigimo-nos à primeira.

Não nos esperava nenhum rappel, só uma espécie de "rápidos" por uma zona muito estreita entre rochas, que rapidamente nos tornou prisioneiros do leito do rio. Não conseguíamos escapar pelas margens e voltar para trás, como em todos os canyonings, está fora de questão.

Passamos vários sustos e perigos. Afinal, todo um rio estava a passar por apenas 1 ou 2 metros de leito encaixado entre paredes enormes. E nós, sem outra opção, éramos levados pela corrente. Tudo foi correndo mais ou menos bem, com maior ou menor adrenalina, até que chegamos à parte mais encaixada de todas!!!

Todo o rio teria agora de passar por apenas 1 metro de garganta. Imaginam a turbulência! Para piorar as coisas, tudo isto começava com um pequeno ressalto de meio metro. Teríamos de arriscar a nossa integridade nessa garganta. Durante quanto tempo? Não sabíamos! Conseguíamos ver uns 10 metros de garganta, uma curva de 90º à direita e depois não fazíamos ideia. O que estivesse depois da curva seria algo que teríamos de superar astutamente, pois vindos sem preparação e a alta velocidade deste troço já de si perigoso, não teríamos grandes opções.

Paramos. Ficamos ali a pensar em alternativas:
  1. ficar ali à espera que o caudal baixasse. Poderia demorar dias! O tempo estava instável e o risco do caudal aumentar era maior que a probabilidade dele vir a descer.
  2. ficar ali à espera que viesse mais alguém. Pois, mais gente maluca que se metesse num buraco sem saída sem saber
  3. escalar a margem ou voltar para trás. Impossível. As paredes estavam molhadas e polidas, sem sítio onde agarrar, para além de medirem mais de 20 metros, que teríamos de escalar sem protecções de segurança.
  4. hum... pois... atirarmo-nos para a boca do lobo e esperar que ele nos cuspa vivos do outro lado da curva!
Escolhemos a última opção. Nós queríamos aventura, não queríamos? Então íamos tê-la. Não me lembro bem porquê, mas eu seria o primeiro a "saltar" (João, como me convenceste?). Coloquei-me em posição, preparei-me, olhei uma última vez para o céu e vi a luz! Não a luz do céu, pois o rio mais parecia uma gruta, bastante escura. Vi sim uma plaquete! Algo que nos poderia tirar dali com vida. Mas para que servia a plaquete? Rapidamente percebemos. Teríamos de escalar até ela (+/- 5 metros), segurarmo-nos, já por cima do pequeno ressalto e rappelar até ao nível do rio novamente, já depois do ressalto. Assim conseguiríamos atravessar toda a zona perigosa, fazendo oposição entre as duas paredes, tal como o exemplo  da foto abaixo mas ambiente mais escuro.

Eu no Gorgonchon, no ano passado

Úfa... já nos livramos desta! Rapidamente chegamos a uma secção mais aberta do rio, onde poderíamos escapar pela margem esquerda e finalmente respirar e tirar fotos. Sim, porque com toda a tensão não houve cabeça fria para registar o momento para a posteridade.

João na saída da parte mais encaixada do Miraval.

Estão a ver bem toda esta água? Sim, este rio passava em zonas estreitas com pouco mais de um metro. Imaginem a "porrada" que nós levamos. Agora imaginem toda esta água a passar por apenas 1 metro de leito, durante mais de 10 metros. Agora multipliquem por mil e têm uma ligeira percepção da alhada em que nos metemos. Queríamos aventura e aqui está ela.

28 maio 2010

Surpresas 2010

Depois do 2º lugar em 2008, que nos valeu uma viagem ao Brasil, do 3º lugar em 2009, que nos valeu uma viagem a Maiorca, a equipa do costume engalanou-se para o Surpresas 2010 com o objectivo de finalmente ganhar este "passeio".


Tema: "O Senhor dos Anéis"
Participantes: 54 equipas de 6, mais de 300 pessoas no total
Prémios: 1º viagem à Escócia, 2º viagem ao Brasil, 3º viagem a Espanha

A estratégia foi a mesma de sempre: preparar bem as provas da noite, principalmente a encenação, e dar o máximo na prova do dia tentando tirar partido da nossa experiência e conhecimento.

Construindo um castelo de cartas!

Pela primeira vez no surpresas a equipa teve de se separar à partida. Dois elementos ficaram no "castelo" a negociar e a dar indicações à restante equipa que andava no terreno a recolher recursos, pistas, códigos e, como sempre, os cromos! Apenas as equipas mais equilibradas conseguiram manter a coesão com estas regras surpresa e a nossa foi sem dúvida uma delas.

O já habitual "passeio" de barco pela ria, sempre em prova

A nossa equipa do terreno recolheu todos os recursos possíveis e completou a prova fazendo o percurso óptimo, chegando 1h antes do previsto ao castelo. Era um excelente presságio! Tínhamos completado toda a prova, com excelente aproveitamento e antes de todos os outros, com enorme segurança. Quando entregamos a nossa caderneta com os cromos e todas as respostas, estávamos muito contentes:

Felizes por ter completado a prova sem falhas!

Claro que rapidamente fiz as contas e projectei a nossa equipa para altos voos, quem sabe o tão ansiado primeiro lugar!

É desta que ganhamos!

Jantar de encerramento, muita conversa, diversão, nervosismo, hora do anúncio dos prémios a aproximar-se! Não estávamos entre os oitavos, sétimos, sextos, quintos, quartos classificados. Ou tínhamos viagem garantida ou falhamos redondamente a prova! Inoportuna interrupção para servirem a sobremesa e actuarem bailarinos. Recomeça a entrega de prémios. com a viagem a Espanha ser entregue a outra equipa. Restavam-nos três opções: primeiro, segundo ou nada! A ansiedade aumentava. Será que é desta que ganhamos? E o 2º lugar, uma viagem ao Brasil, vai para... nós! Ficamos em segundo, viagem ao Brasil! Alegria, felicidade!

Foto de família com vencedores e vencidos

Ainda não foi desta de ganhamos o Surpresas, ficamo-nos "só" por mais uma viagem ao Brasil! Agora estamos ainda mais motivados para tentar novamente para o ano. Aliás, somos das equipas mais fortes do surpresas, mas nunca ganhamos a competição. Para o ano é que é!

18 abril 2010

Piquenique da Senhora da Saúde

Desde há muitos, muitos anos, que a minha família se reúne na segunda feira depois da Páscoa para um grande piquenique no meio do monte.

Sra. da Saúde, há cerca de 35 anos

Esta sempre foi a reunião familiar mais esperada do ano por todas as crianças da família, pois Senhora da Saúde era sinónimo de um dia muito bem passado no meio do monte, à solta, com muitas brincadeiras e aventuras vividas em grupo, longe da vista dos pais, com liberdade total! Tinha de fazer alguma coisa para não deixar esta tradição morrer.

Piquenique "improvisado"

Então, a muito custo e com uma importantíssima ajuda do bom tempo, no dia de Páscoa ao fim da tarde lá consegui convencer o meu Pai e a família mais próxima de que este dia seria possível. Todos os outros vieram facilmente por arrasto! Mobilizei a minha irmã, o namorado e a Daniela para fazer uma mega caça ao tesouro para as crianças mais pequenas, que poderia vir a ser repetida pelos adultos.

Cristiana a ler as instruções para a próxima pista

O local tinha várias árvores geometricamente alinhadas, pelo que fazer um jogo de caça ao tesouro não foi difícil!

João a correr mais que as primas Catarina e Cristiana

Foi só vê-los a correr, super empenhados em descobrir pista após pista, até chegarem ao prémio final! Alguns ovos de chocolate improvisadamente embrulhados em papel de alumínio, fazendo um perfeito "tesouro de prata".

Encontraram o tesouro! Todos ganham, ninguém perde.

Os adultos não mostraram qualquer interesse em fazer este percurso, mas a Filó com o seu espírito mais aberto, decidiu fazer a caça sozinha, mesmo sabendo que já não restava nenhum "tesouro" no final!

Filó a decifrar os enígmas

E a seguir as setas

Além da caça ao tesouro houve a habitual sueca, jogo da malha, jogo do disco e muita, muita conversa para pôr em dia entre todas as tias e primas da família!

A jogar à malha com o meu Pai

As tias a apanhar banhos de Sol!

Sentimento de missão cumprida no final. Fiquei contente por conseguir mobilizar novamente a família (cerca de 40 pessoas) e quem sabe reavivar esta fantástica tradição! Para o ano, se tudo correr bem, já vai ser mais fácil repetir a piquenique, pois este foi um sucesso. Haja Sol!

Sra da Saúde é fixe!

13 abril 2010

Para a Filó

O meu blog ganhou mais uma leitora dedicada. Alguém que certamente irá acompanhar todas a minhas aventuras. Agora terei de a ensinar a escrever comentários aos meus posts para vocês também a poderem conhecer.


Filó, da próxima vez que for aí a casa, irás comentar este post. Bem-vinda à Internet!

02 abril 2010

GeoCaching em Penafiel

Numa tarde chuvosa, em casa, sem nada para fazer, a minha afilhada e a minha prima começaram a ver um filme "de fazer chorar". Ao ver isto revoltei-me! Fui a GeoCaching.com, reactivei a minha conta e encontrei uma cache a escassos 20 metros de minha casa.

A cara da minha afilhada ao descobrir que não a estava a enganar!

Depois de convencidas a deixar o filme para outra altura e apesar da chuva, partimos à descoberta de mais.

Encontrei uma multi-cache que nos obrigou a percorrer alguns pontos do centro da cidade, procurando datas, números de portas ou até a contar argolas da fachada de uma igreja

Catarina muito empenhada a contar as 10 argolas da Igreja da Misericórdia

Com esta belíssima caça ao tesouro, criei dois monstros. Dois monstrinhos do GeoCaching. Regressamos a casa para procurar mais caches em Penafiel, recrutamos uma motorista e partimos à descoberta de mais 4 caches pela cidade... sempre a chover a potes.

"Força de Aventureiros 4" como a minha afilhada nos baptizou (ou batizou)

A primeira foi muito fácil de encontrar. Estava inteligentemente escondida num pequeno marco de estrada, presa por um fio, junto da Casa de Louredo.

"Pescando" a cache junto à Casa de Louredo

Ainda a chover bastante, seguimos para o ponto mais alto da cidade à espera de uma cache também à altura. Foi sem dúvida a mais complicada de encontrar devido à muita chuva, às fracas indicações do meu "GPS" e à falta de pistas para esta cache do Sameiro.

Quase a desistir debaixo de chuva...

A próxima ficava no Parque da Cidade. A pista era "sai uma pedra, cache na mão..." e os comentários diziam "Tanta pedra!!". Chegados ao local logo percebemos: a cache estava atrás de uma pedra de um enorme muro cheio de pedras. Começamos a puxar todas as pedras que conseguíamos e depois de me picar numas urtigas, lá encontrei uma verdadeira cache, com pequenos objectos para trocar!

Registando a última cache, no carro, abrigados da chuva

Esta foi a recompensa final e dado o avançar da hora não fomos à descoberta da cache da Quinta das Lajes. Guardá-mo-la para outro dia! Regressamos a casa onde ajudei a minha afilhada a escrever um post sobre esta aventura e já me dei por satisfeito!

A registar a cache no Largo da Ajuda